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Alexandre de Moraes nega pedido e professora de Tangará da Serra que participou dos ataques em Brasília segue presa em hospital psiquiátrico

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A professora Maria do Carmo da Silva (62 anos), moradora de Tangará da Serra, vai continuar internada no Hospital Psiquiátrico Adauto Botelho, em Cuiabá. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido de prisão domiciliar humanitária feito pela defesa da tangaraense, que cumpre pena de 14 anos por participação nos atos de 8 de janeiro, em Brasília.


A decisão foi publicada nesta quinta-feira (24) e considera que não há situação excepcional que justifique a prisão domiciliar. Maria do Carmo está em tratamento por quadro depressivo, mas, segundo Moraes, ela está recebendo cuidados médicos adequados no hospital penitenciário e não há impedimento para o cumprimento da pena na unidade.

Maria do Carmo, de 62 anos, contou que entrou no Palácio do Planalto apenas para orar com uma Bíblia nas mãos
Maria do Carmo, de 62 anos, contou que entrou no Palácio do Planalto apenas para orar com uma Bíblia nas mãos

A defesa argumentou que a professora poderia continuar o tratamento psiquiátrico em sua cidade, com acompanhamento do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Tangará da Serra. No entanto, o laudo médico apresentado não foi suficiente para convencer o ministro a autorizar o retorno da tangaraense ao lar.


Condenada por envolvimento nos atos antidemocráticos, a professora admitiu ter ficado acampada por quase dois meses no QG do Exército, em Brasília. Apesar de afirmar que entrou no Palácio do Planalto apenas para orar com uma Bíblia nas mãos, Alexandre de Moraes considerou o depoimento sem credibilidade e manteve sua condenação.

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