Após trabalho intenso e incansável, a Polícia Judiciária Civil elucidou o mistério por trás do desaparecimento de Ryan Rodrigo Oliveira da Silva, de 10 anos. Seu corpo foi localizado na noite deste domingo (20) na região de mata entre os jardins Bela Vista e Tarumã, bairro onde o garoto residia.
Um menor, de 14 anos de idade, que era amigo da criança e que a princípio ajudava na investigação, confessou o crime, foi apreendido pelo Polícia Civil e está detido na Delegacia à disposição da Justiça. A motivação para o crime ainda está sendo investigada, assim como a forma que Ryan foi morto, mas o menor contou que chamou o colega para ir ao córrego e chegando no local o estrangulou.
"Ele [o menor apreendido] confessou todo o ocorrido e explicou todas as circunstâncias do crime", disse o delegado Gustavo Espindola.
"O motivo ainda não tá bem claro, porque a situação está bem recente, mas ele [o menor apreendido] fala em possível bulliyng, mas a história não está clara, o motivo parece que não foi esse realmente, está sendo apurado", disse o delegado em entrevista.
A Politec esteve no local do crime e recolheu o corpo do garoto que foi levado para o IML para passar por exames que esclarecerão com mais precisão como foi a sua morte.
O delegado relatou que desde que a PJC tomou conhecimento do desaparecimento de Ryan iniciou a investigação, elucidando o caso. Imagens de câmeras de segurança, drones, buscas as margens de um córrego e em uma mata nas proximidades da casa do menino, foram usadas para tentar localizá-lo.
Ele destacou e parabenizou a atuação dos investigadores, que trabalharam diuturnamente, analisando imagens, pistas, provas e sinais que pudessem levar a elucidação do fato.
O desaparecimento de Ryan gerou grande expectativa e comoção entre a comunidade tangaraense. O padrasto de Rtan foi preso por abandono de incapaz, por não ter percebido o desaparecimento do menino. A mãe dele estava viajando e retornou no sábado. A investigação da Polícia Civil continua.
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