Desde que perdeu o filho Henrique Felipe, motoboy de 24 anos, em um acidente em junho, Maria Raimunda não desiste de lutar por justiça. Henrique foi vítima de um motorista que conduzia o carro sob o efeito de álcool e, segundo os investigadores, apresentava visível embriaguez, mal conseguindo se manter de pé.
Na noite do acidente, Henrique estava trabalhando em uma entrega quando sua vida foi brutalmente interrompida.
Após três adiamentos, uma nova audiência de instrução foi marcada para o dia 6 de dezembro.
Maria Raimunda, que tem pressionado para que o caso seja levado a júri popular, afirmou em entrevista ao jornal Diário da Serra que está confiante na decisão: “A próxima audiência é no mês que vem e estamos confiantes de que a decisão será favorável à nossa solicitação”, diz, determinada.
O desejo da mãe é que o julgamento evidencie o impacto da combinação fatal entre álcool e direção. “Henrique era um jovem cheio de vida e foi morto de forma cruel. Tenho fé que, com o depoimento da última testemunha que faltava, conseguiremos levar esse ser a júri popular,” afirma Maria.
Ela também expressa gratidão a quem tem apoiado a família e destaca a importância de conscientizar sobre os perigos do álcool ao volante. “Álcool e direção não funcionam. Prova disso é que hoje meu filho não está mais aqui conosco”, lamenta Maria, mantendo viva a esperança de que o caso do filho sensibilize a sociedade para essa causa.
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