Piracema começa e fiscalização será reforçada no Paraguai, Sepotuba e demais rios da região
- Da Reportagem

- 2 de out.
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O período da piracema começou nesta quarta-feira (01.10) e segue até o dia 31 de janeiro de 2026. Durante esses quatro meses, a pesca está proibida nos rios de Mato Grosso, incluindo o Paraguai, o Sepotuba e outros que cortam a região de Tangará da Serra e Barra do Bugres. A única exceção é a pesca de subsistência, feita de forma artesanal pelos ribeirinhos apenas para alimentação da família, sem fins comerciais.
A Operação de Defeso da Piracema foi lançada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) e pela Polícia Militar Ambiental. Segundo o coronel Fagner Nascimento, a fiscalização será reforçada nas principais bacias hidrográficas do estado, como a do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins. O trabalho inclui retirada de armadilhas, acompanhamento dos cardumes e barreiras volantes em pontos estratégicos para coibir a pesca irregular.
De acordo com Nascimento, o foco será mais na prevenção do que na punição. “Além do patrulhamento fluvial, a Secretaria de Segurança Pública estará também nos pontos sensíveis de atividade de pesca, fazendo barreiras, orientando a população e fiscalizando estoques de produtos pesqueiros e empreendimentos que comercializam peixe”, destacou o coronel.
O coordenador de fiscalização de fauna da SEMA, Alan Silveira, explicou que a piracema é essencial para a preservação dos rios. “Esse período proibitivo ocorre para que os peixes consigam chegar aos locais de reprodução e efetivamente repovoar os nossos rios”, disse. A migração natural torna os cardumes mais vulneráveis, e por isso a proteção é fundamental.
Até o fim da piracema, os ribeirinhos poderão pescar somente a cota diária permitida: três quilos mais um exemplar de qualquer tamanho por pescador. É preciso ainda respeitar o tamanho mínimo de cada espécie, conforme determina a legislação. A fiscalização seguirá firme em Tangará da Serra, Barra do Bugres e toda a região, para garantir que os peixes possam se reproduzir e manter a vida nos rios.








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