A Polícia Judiciária Civil, através da Delegacia Regional de Tangará da Serra, deu cumprimento nesta quarta-feira, 13 de novembro, a um mandado de prisão contra um homem de 36 anos, identificado pelo apelido "Mendes". A ordem foi expedida pela 1ª Vara Criminal do município, como resultado de uma acusação de tentativa de estupro de vulnerável, com base no artigo 213 do Código Penal Brasileiro (Lei 2.848).
O caso, ocorrido em 2020, teve grande repercussão e foi investigado ao longo dos últimos anos.
De acordo com o relato das autoridades, o suspeito teria invadido uma residência na região do Alto da Boa Vista, onde tentou violentar uma mulher grávida que estava em repouso. No momento do ataque, a vítima estava acompanhada de sua filha pequena. Apesar da brutalidade do ato, a mulher reagiu, entrando em luta corporal com o agressor. Durante a tentativa de violência, o suspeito chegou a agredir a vítima, mas acabou desistindo e fugiu do local. Posteriormente, foi identificado e preso, mas acabou sendo liberado após a fase inicial do processo.
“Foi um ato bárbaro e covarde. Ele quebrou e arrombou a porta da residência para atacar a senhora, que estava em repouso dentro de casa. Tentou um ato sexual contra a vontade dela”, declarou o delegado doutor Edmar, responsável pelo caso, destacando a alta periculosidade do suspeito. A prisão definitiva do homem ocorreu em seu local de trabalho, em uma construção no Assentamento Antônio Conselheiro, onde foi identificado e detido.
A Polícia Civil, com o apoio da Delegacia de Defesa da Mulher, Patrulha Maria da Penha e outras forças de segurança, vem intensificando os esforços para combater crimes contra mulheres. “A Delegacia da Mulher tem feito um trabalho exemplar em parceria com o Ministério Público e o Conselho Tutelar, oferecendo uma resposta firme à sociedade. São ações que demonstram a importância do apoio de todos os órgãos para o cumprimento da justiça”, completou o delegado.
Até o momento, o suspeito não tinha outras passagens pela polícia. Com a prisão, as autoridades esperam que a comunidade se sinta mais segura, já que "um predador sexual a menos está nas ruas", concluiu o delegado.
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