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Foto do escritorDa Reportagem

R$ 11 mil são achados com vítima e família 'confisca' celular


Mais de R$ 11 mil foram encontrados dentro do carro do advogado Roberto Zampieri, 56, durante os trabalhos da perícia, na noite de terça-feira (5), logo após ele ser assassinado. Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga a execução e a família não autorizou análise no celular do advogado. 

 

Conforme apurado, o dinheiro estava no veículo e foi encontrado no momento em que os socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atendiam a vítima e constataram o óbito.

 

Para o delegado que investiga o caso, Nilson Farias, o valor é expressivo. Ele entende que condiz com o trabalho exercido por Zampieri, já que o escritório dele atuava em casos grandes em que a movimentação de valores é alta.

 

Outro ponto apurado é que, no primeiro momento, familiares da vítima não autorizaram o acesso ao celular de Roberto, que seria encaminhado à perícia.

 

Farias ressalta que é compreensível a atitude da família, tomada por dor e confusão mental diante da cena trágica. Mas, passando o luto, eles serão chamados na delegacia para serem ouvidos.

 

“Vamos explicar que se trata de uma questão investigativa, que não é nada processual. Caso a família não defira, existem outras formas da gente ter esse acesso, uma delas é de maneira judicial”, destacou.

 


Nilson disse à imprensa que não descarta nenhuma linha de investigação na apuração da motivação do crime, inclusive, que ele pode ter sido atribuída à atuação dele nos processos em andamento no escritório.

 

“Essa é a principal linha de investigação até o momento, o escritório dele atuava em grandes casos, mas até o momento, nenhuma linha de investigação está descartada”, destacou. 

 

Enquanto os investigadores da DHPP estavam em campo, fazendo levantamento da rota de fuga do criminoso, uma caixa de isopor usada pelo suspeito foi encontrada jogada em um canteiro. Ela foi utilizada para esconder a arma antes do crime.

 

“Ele utiliza a caixa de forma sorrateira para tirar a suspeita do crime, bem como não dar chance de defesa da vítima, que não desconfia do objeto. A caixa ainda abafa o som dos tiros, já que o crime aconteceu perto da base da PM e demonstra que foi tudo bem estudado e planejado”, disse Farias.

 

Sabe-se até o momento que o suspeito ficou cerca de 1 hora esperando pela vítima sair do escritório. Ele ficou parado na rua, sentou na calçada e se mostrou tranquilo. A ação, segundo Nilson, foi “fria e calma”.

 

Passava das 19h50 quando o advogado deixava o escritório Zampieri e Campos Advogados Cuiabá, na rua Topázio, no Bosque da Saúde, quando o crime aconteceu. 

 

Roberto já estava dentro do veículo, um Fiat Toro branco, quando foi surpreendido pelo assassino, que chegou próximo da porta do carona e disparou os tiros e depois fugiu.

 

Funcionários do escritório estavam no local, ouviram os disparos e já o encontraram ferido. Os tiros foram ouvidos por moradores das ruas próximas e a polícia logo chegou - o crime aconteceu perto da base da PM. 

 

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e a equipe médica confirmou a morte no local. 


Fonte:Gazeta Digital

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