Tangará confirma morte por gripe após 7 anos sem registros; Saúde faz alerta para vacinação e prevenção
- Da Reportagem
- 4 de jul.
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Tangará da Serra confirmou dois óbitos causados por doenças sazonais: um por dengue e outro por gripe influenza. As informações constam no Boletim de Doenças Emergentes divulgado nesta sexta-feira, 4 de julho, pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica. O dado que mais chama atenção é a morte por gripe, já que o município não registrava óbitos pela doença desde 2018.
Segundo o levantamento, em 2025 já foram notificados 729 casos suspeitos de dengue, sendo um deles com evolução para óbito. Também foram registrados 337 casos suspeitos de chikungunya e 204 notificações de COVID-19. A gripe influenza voltou a causar preocupação após anos sem vítimas fatais na cidade, o que reforça a importância da vacinação e dos cuidados preventivos.
A secretária de Saúde, Juliana Herrero, destacou o risco da gripe, especialmente no período de inverno, quando há maior circulação de vírus. “É uma doença extremamente grave, com potencial para causar complicações e morte. A última vez que registramos óbito por influenza foi em 2018, com dois casos. Agora, em 2025, já temos uma morte. E o mais preocupante é a baixa procura pela vacinação, que está disponível para toda a população a partir dos seis meses de idade”, alertou.
Para a dengue, a orientação é manter os cuidados no combate ao mosquito Aedes aegypti. A população deve eliminar água parada, tampar caixas d’água, limpar calhas e evitar o acúmulo de objetos que possam se tornar criadouros. Já para a gripe, a melhor forma de prevenção continua sendo a vacinação, especialmente para os grupos mais vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.
A vacinação está disponível em todas as unidades de saúde da família de Tangará da Serra, de segunda a sexta-feira, das 8h às 10h30 e das 13h30 às 16h30. A Secretaria de Saúde reforça o convite para que a população se proteja e contribua na prevenção dessas doenças que, embora conhecidas, seguem sendo ameaças sérias à saúde pública.
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