Um projeto de lei que previa reajuste de 15% no valor da tarifa de água de Tangará da Serra foi rejeitado por 7 votos a 6 na sessão da Câmara Municipal na última terça-feira (04). Após um amplo debate, o projeto foi rejeitado por 7 vereadores. Outros 6 parlamentares foram favoráveis.
“Todos falam que é um projeto impopular quando a gente vai votar receita de aumento, mas muitas das vezes nós temos que ter coragem de votar, para que possamos ter investimentos. Então, esse vereador aqui jamais, seja impopular ou popular, se acovardará de dar o seu posicionamento”, disse o vereador Romer Japonês, sendo seguido pelo presidente da Casa.
“Não se trata vereador de coragem para esta Casa, se trata de responsabilidade em relação ao que nós estamos enfrentando. As crises que a gente enfrenta e as reclamações que essa Casa tem recebido por falta de água e por considerar que o serviço do Samae não é bom. Opinião das pessoas que vem a essa Casa todos os dias reclamar. (...) Se nós não repassarmos à gestão, ou nós estamos sendo omissos ou aí sim, covardes. (…) A minha opinião é que não se trata de coragem. Se trata do clima que a gente está vivendo”,
rebateu, lembrando que na gestão anterior o reajuste foi feito por decreto, e nada aconteceu.
Também contrário, o vereador Ademir Anibale dirigiu sua fala ao diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Tangará da Serra, Heliton de Oliveira, o Leto, que esteve presente à Sessão, ressaltando o prazo e a demora.
“Sei que não é aumento de água, é reposição. Mas a responsabilidade de consertar o erro ficou para Câmara. (...) Eu acho que demorou. O que era cinco virou 10, o que era 10 virou 14 e aí ficou muito elevado”, discursou o vereador ao aconselhar tanto Samae, quanto o Executivo a se organizarem melhor.
Além de Anibale, também falaram os vereadores Eduardo Sanches e Rogério Silva, sendo destacado que nesse projeto outras taxas seriam readequadas também, como esgoto e tapa buracos.
“A gente contava que o projeto fosse aprovado para poder, no mínimo, fazer a recomposição da inflação na cobrança das taxas e tarifas do Samae, mas não foi esse o entendimento da maioria da Câmara e há sim uma necessidade de passar pela Câmara que obriga a fazer isso. O Executivo não pode fazer por decreto, então, nós vamos aguardar até o próximo exercício, analisar e ver quais são outras providências que a gente pode tomar”,
informou Heliton Luiz, o Leto, diretor do Samae, ao término da votação.
As informações são do Diário da Serra
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