OPERAÇÃO RASPADINHA: Polícia Civil desmonta esquema que ameaçava e obrigava comerciantes de Tangará a vender raspadinhas
- Da Reportagem 
- 14 de out.
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OPERAÇÃO RASPADINHA DO CRIME: POLÍCIA CIVIL DESMONTA ESQUEMA DE JOGOS ILEGAIS EM TANGARÁ DA SERRA E OUTRAS CIDADES DE MT
A manhã desta terça-feira (14) foi movimentada em Tangará da Serra com o cumprimento de mandados da Operação Raspadinha do Crime, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso. A ação tem como foco derrubar um esquema milionário de jogos de azar que funcionava em várias regiões do estado e era usado para financiar uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios.
De acordo com as informações divulgadas, Tangará da Serra está entre as mais de 30 cidades-alvo da operação, que cumpre 111 ordens judiciais, incluindo mandados de prisão, busca e apreensão, bloqueio de contas e sequestro de bens. Só em valores financeiros, o montante bloqueado ultrapassa R$ 1,1 milhão. A Justiça também determinou o descarte do material das raspadinhas, como bilhetes e banners usados para disfarçar o golpe.
As investigações mostraram que o grupo funcionava como uma “empresa do crime”, com planejamento, divisão de funções e fachada de legalidade. O esquema movimentava milhões em poucos meses, usando as raspadinhas como cortina de fumaça para lavar dinheiro e sustentar as atividades da facção. O núcleo principal operava em Cuiabá, mas cada cidade — como Tangará da Serra — contava com representantes locais que faziam a distribuição dos bilhetes e o recolhimento dos valores.
Segundo o delegado Ivan Albuquerque, da PJC fr Tangará, a operação foi um golpe certeiro no caixa da facção.
“Essa ação desmantelou uma estrutura que unia tecnologia, ameaça aos comerciantes e grande estrutura financeira. Foi um duro golpe no braço econômico da organização criminosa”, afirmou.
A Operação Raspadinha do Crime foi coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), da Core e da Cecor.
Além de Tangará da Serra, a operação também atinge cidades como Sinop, Cuiabá, Várzea Grande, Campo Novo do Parecis, Juína, Sorriso, Rondonópolis, Colniza, Alta Floresta e várias outras do interior de Mato Grosso.








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