Polícia Civil elucida crime bárbaro em Tangará; homem foi morto porque disse ter uma arma e uma caneta de ouro em casa
- Da Reportagem 
- 21 de out.
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A Polícia Civil de Tangará da Serra, sob a coordenação do delegado Ivan Albuquerque, esclareceu o crime que chocou moradores do Jardim Acácia, onde Lincoln Alexandro Matias Silva Ribeiro, de 51 anos, foi encontrado morto dentro de sua residência no início do mês. Após investigações, o caso, inicialmente tratado como homicídio, passou a ser classificado como latrocínio (roubo seguido de morte).
De acordo com o delegado, a investigação revelou que a vítima era conhecida por fazer uso de drogas e bebidas alcoólicas e costumava comentar que possuía uma arma e uma caneta de ouro. Essas informações podem ter motivado os suspeitos a invadir a casa em busca dos supostos objetos de valor.
“O Lincoln dizia que tinha uma arma e uma caneta de ouro. Acreditamos que alguém foi até a casa dele atrás desses objetos. Ele não tinha arma de fogo verdadeira — apenas um simulacro — e apresentava indícios de tortura. Com isso, o caso foi reclassificado como latrocínio”, explicou o delegado Ivan Albuquerque.
Durante a operação, realizada nesta segunda-feira (20), a Polícia Civil prendeu os envolvidos no crime. Segundo o delegado, dois suspeitos já confessaram a participação no latrocínio. Além disso, as imagens das câmeras de segurança foram fundamentais para confirmar a autoria do crime.
No momento das prisões, os policiais também apreenderam drogas em um assentamento localizado na região rural de Tangará da Serra, o que levou à autuação dos envolvidos por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
“Dois dos presos já tinham passagens anteriores por tráfico. Além disso, identificamos um menor envolvido com o tráfico, que apresentava marcas de agressão, possivelmente resultado de um ‘salve’ aplicado pela própria facção criminosa”, detalhou o delegado.
A Polícia Civil segue com as diligências para recuperar a caneta de ouro, ainda não localizada, e esclarecer todos os detalhes do crime. A atuação rápida e eficiente da equipe policial foi fundamental para dar uma resposta à sociedade tangaraense diante de mais um crime bárbaro registrado na cidade.








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