Padrasto é condenado a 16 anos de prisão por estupro de criança de 5 anos em Tangará; Polícia Civil cumpriu mandado nesta quinta

Um homem foi condenado a 16 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado após ter sido julgado e condenado por estupro de vulnerável, lesão corporal e ameaça contra uma menina de 5 anos. O mandado de prisão definitiva, expedido pela Justiça da Comarca de Tangará da Serra, foi cumprido nesta quinta-feira, 11, na cidade, pela Polícia Judiciária Civil (PJC), por meio da Delegacia Regional de Tangará da Serra.

Conforme o relato, a mãe da criança compareceu à delegacia em agosto de 2023 para registrar boletim de ocorrência indicando que o padrasto da filha havia praticado atos libidinosos contra a menina, incluindo beijá-la na boca, na cama e durante a noite. A criança relatou os fatos à mãe, que, após o relato, passou a sofrer ameaças e agressões por parte do suspeito.

O homem, cuja identidade não foi divulgada para proteger a vítima, foi condenado pelos crimes previstos no Código Penal Brasileiro: estupro de vulnerável (artigo 217-A), lesão corporal (artigo 129, §13) e ameaça (artigo 147). A decisão judicial estabeleceu a pena de 16 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado.

Após a captura, o condenado foi encaminhado a unidade prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça para o cumprimento integral da sentença. O caso, que envolve proteção à mulher e à criança, integra o contexto de recentes ocorrências em Tangará da Serra que têm movimentado a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEDM).

O delegado responsável pelo caso, Guilherme Renato, informou que a prisão decorreu de cumprimento de mandado expedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O magistrado reforçou a importância de denúncias e revelou que a Polícia Civil continua vigilante na apuração de casos similares, visando resguardar vítimas e responsabilizar os autores.